Porquê que ainda te amo?



Porquê que ainda te amo?

Sinceramente, não sei...
Sei que já não gosto tanto de ti, como gostei.
Será esse o preço da adição de desilusões.
Mas amar, penso que sim, amar é constante.
De outra maneira não sei explicar as minhas opções.

Falar e alertar em vez de agir, disseste-me tu que era o meu mal- talvez tenhas razão.
Devia ter agido, devia ter arrancado esse amor pela raiz, em vez de ter continuado a tentar tratar de algo tão estropiado.
Para quê?
Nunca voltará a ser tão bonito como já foi, para quê investir horas, dias, meses e anos de sacrifício?
E nem a isso irão dar o merecido valor.
Vale a pena?
Ainda não o sei, mas sei que pelo menos pela memória do que foi, tinha que pelo menos tentar.
Devia isso a quem fomos e esperançada no breve vislumbre do que ainda poderemos ser.

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