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P.S.- nunca entendeu... nem alguma vez entenderá... Afinal, está apenas na 3ª fase… a negociação… ver em baixo… FACTO: Como ainda não há uma ruptura clara e definitiva da tua parte (o indicado seria um corte radical) em relação ao teu passado recente com ela, o que lhe emite claros sinais de insegurança e alheamento, faz com que todo este processo se arraste por mais tempo, o desgaste é maior para todos e não podes pedir para que eu ignore o assunto, se tu ainda não o fizeste. Se o facto de pôr para trás das costas e seguir em frente – é uma boa estratégia por um lado, por outro fazer de conta de que nada se passou é no mínimo naïf, se a ameaça dela persiste. Ao contrário do que seria normal e porque temos seguido os teus termos , pois uma vez que não abdicas do seu contacto (o que para outras pessoas seria impensável, a não ser para uma pessoa que é burra todos os dias e tem espírito de sofredora (deve ser porque sou do Sporting ou começo a desconfiar seriame
09.06 - Hoje estou a ter um dia mau… Não posso porém passar nada disto a ele – acho que perdeu ontem à noite e deve de estar de muito mau humor. Os ressentimentos e as incertezas estão todos à tona, hoje…  deve de ter sido dos pesadelos… Pelo o que o ele me diz agora, já se desencantou e é como se não tivesse passado nada… como se o meu sofrimento não tivesse sido nada, como se eu apenas tivesse que ter relaxado e esperar que ele recuperasse consciência sem demais preocupações. As preocupações continuam, se um dia voltarem a estar cara a cara, e se ela se insinuar, terá ele capacidade de resistência ou volta a ser como era antes – ela está lá eu não – seis meses de ‘festa’ tem bem mais valor que 24 anos de partilha de dificuldades, de filhos, de tudo o resto. Um homem que demorou 9 anos a partilhar as verdadeiras intensões de casamento, mas que em dois meses estava disponível para ir viver com ela. É como se ainda estivesse a ouvir, que eu não prestei para nada que

O teu novo Eu…

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O teu novo Eu… Deixa que te diga: gostava bem mais do antigo. Limito-me a olhar para as partes que me são mais familiares e numa postura um pouco autista, r ecuso-me a encarar todas essas facetas das quais agora te orgulhas e eu acho tão feias... Criei em ti um Dr. Jekyll e um Mr. Hyde como forma de explicar o teu comportamento por vezes tão ignóbil e tão vil, tão incongruente com o que dizes. Jamais aquela pessoa, que me recuso a esquecer e penso eu que de facto existiu, me faria passar por provações e dores atrozes como de facto veio a acontecer… E doi, doi muito o facto de não conseguir reconhecer que na pessoa que era um mundo cheio de sol para ti, que agora e com esta mágoa se está a esfumar cada vez mais num mundo cheio de sombras. Mais… a grande tristeza de constatar que o Mr. Hyde está a ganhar… Teimosamente, continuo a olhar para os traços, agora mais ténues do teu antigo Eu, morrendo de medo do dia em que já não os consiga reconhecer no teu rosto e tu t

Perdi...

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Perdi... O meu coração que era teu... Deixaste-o sem dono caído no chão e não o queres mais para ti. Deixaste-o dilacerado sem esperança de ser amado outra vez. Perdi... O teu coração que era meu... Deixaste que o levassem entre promessas e chantagens. Deixaste que eu ficasse sem a minha razão de viver. Perdi-te... Foste atrás de um fogo-fatuo... Como foste capaz de te esquecer de mim? Como foste capaz de trocar o pouco que ainda tinhamos, por engodos? Perdi-te... num pantano de onde não há regresso... Como foste capaz de me deixar morrer? Como foste capaz de entregar a outra o que não era teu para dar? Como se vive sem coração? Como se vive numa mágoa sem fim? Como se vive quando se perdeu todo o brilho do olhar? Como se pode partir para longe de tudo que te definia? Como se pode voltar a apaixonar quando não há coração? Como se pode ter a esperança vã de que um dia o irá de novo entregar-mo? Não sei... Se um dia esta tristeza me abandonará... Se um di

Óculos cor de rosa

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Bem, ele não sabe que eu sei... mas trocaram mensagens enquanto eu dormia... Ele ainda não tirou os óculos cor de rosa com graduação copo 3, ainda está todo cheiinho de peninha de si mesmo...Já tentei dar-lhe a entender que não se podem comparar casos destes, muito menos com o enrredo das Pontes de Madison Country, mas ele só vê o lado romântico da situação em relação à outra... Uma pessoa que passa de amor a ódio em 3 segundos (que foi o que ele me contou que ela disse) é porque das duas uma, nunca amou verdadeiramente ou que não então não sabe de facto o que é o Amor. Tenho esperança que ele consiga tirar os óculos e veja que teve arrebates de Paixão por uma imagem que ela fabricou e que ela não passou de uma pessoa que só existiu na sua ilusão... aí poderia ser, que ele se pudesse apaixonar por uma pessoa real novamente, e que contra tudo e contra todos ficou apesar de tudo incompreensivelmente ao seu lado, eu! Ele continua a lamber as suas feridas...e eu as dele també

Sonho

Hoje sonhei contigo. Sonhei que estávamos no início, jovens e tu apaixonado, que me querias e que não havia nada que te afastasse de mim, nem o compromisso... Os contornos irreais do sonho trazem inconscientemente ao cimo os meus desejos reais e conscientes. Por momentos senti-me feliz. Por momentos esqueci as sombras e quase me entreguei. Acordei em lágrimas e com um nó na garganta. Anseio por um início! Quero um começo, uma nova folha em branco! E queria que me voltasses a rescrever .

Porquê que ainda te amo?

Porquê que ainda te amo? Sinceramente, não sei... Sei que já não gosto tanto de ti, como gostei. Será esse o preço da adição de desilusões. Mas amar, penso que sim, amar é constante. De outra maneira não sei explicar as minhas opções. Falar e alertar em vez de agir, disseste-me tu que era o meu mal- talvez tenhas razão. Devia ter agido, devia ter arrancado esse amor pela raiz, em vez de ter continuado a tentar tratar de algo tão estropiado. Para quê? Nunca voltará a ser tão bonito como já foi, para quê investir horas, dias, meses e anos de sacrifício? E nem a isso irão dar o merecido valor. Vale a pena? Ainda não o sei, mas sei que pelo menos pela memória do que foi, tinha que pelo menos tentar. Devia isso a quem fomos e esperançada no breve vislumbre do que ainda poderemos ser.